O pastor Walter Hoy é uma voz constante que se levanta na defesa dos cidadãos norte-americanos de pele negra. O articulista Charles Colson, cristão proeminente naquele país, informa que ele foi preso no ano passado por protestar em frente a uma das “clínicas de aborto”, que proliferam naquela terra. Hoy organizou a Fundação Questões da Vida (Issues for Life Foundation), contra o aborto generalizado que vem causando o que ele chama de “genocídio negro”.
Ele calculou que desde 1973, ano da controvertida autorização do aborto pela Corte Suprema Norte-Americana, 14.500.000 bebês afro-americanos foram assassinados pela prática do aborto. A cada dia 1.200 bebês são dizimados dessa forma e isso significa que metade das crianças negras concebidas são abortadas. Sua trágica conclusão é que, pelas estatísticas, uma criança negra está mais segura nas vizinhanças violentas de qualquer grande cidade ou gueto de pobreza e violência, do que no ventre de sua mãe!
Um outro dado, apresentado por Hoy, é que a abominável Ku Klux Klan, entre 1882 e 1968, matou 3.446 negros, e os bárbaros modernos atingem esse número em menos de três dias; mais do que aquela organização fora da lei matou em 86 anos!
Os números ficam ainda mais cruéis quando levamos em conta que os afro-descendentes, nos Estados Unidos, compreendem 12% da população, mas 37% de todos os abortos daquele país são realizados em mulheres negras. Considerando a taxa de natalidade da população negra, de 1,9% (abaixo da taxa de reposição, que seria 2,1), Hoy diz que em algumas décadas os afro-americanos serão uma raça em extinção.
Colson lembra que as elites estão sempre prontas à promoção do aborto, como um procedimento simples e eticamente ascético; uma forma das mulheres melhorarem a qualidade de suas vidas. Mas a verdade feia e mesquinha é a que Hoy apresenta: o aborto está se tornando uma ferramenta racista, dizimando o seu povo.
É essa ferramenta genocida que os “esclarecidos” europeus e americanos se esforçam para divulgar e exportar para o terceiro mundo. É essa acolhida ao assassinato de infantes que muitos dos nossos legisladores e vários que integram o poder executivo querem implantar aqui no Brasil.
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