sexta-feira, 17 de junho de 2011

Devocionais Spurgeon- A Minha Graça te Basta


A Minha Graça te Basta
por
Charles Haddon Spurgeon
“A minha graça te basta” (2Coríntios 12:9)
Se nenhum dos santos de Deus fosse humilhado e sujeito às provações, não
conheceríamos tão bem nem metade das consolações da graça divina. Quando
encontramos um andarilho que não tem onde reclinar a cabeça, mas que pode
dizer: "mesmo assim confiarei", ou quando vemos um pobre necessitado de pão e
água que ainda se gloria em Jesus; quando vemos uma viúva enlutada assolada
por aflições e ainda tendo fé em Cristo, oh! que honra isto reflete no evangelho.
A graça de Deus é exemplificada e engrandecida na pobreza e nas provações dos
crentes. Os santos resistem a todo desalento, crendo que todas as coisas
cooperam para o seu bem, e que, entre todas as coisas aparentemente ruins
afinal florescerá uma verdadeira bênção - que, ou seu Deus operará um rápido
livramento, ou, com toda certeza, os sustentará na provação, enquanto assim
Lhe aprouver. Esta paciência dos santos prova o poder da graça divina. Há um
farol em alto mar: a noite está calma - não posso dizer se sua estrutura é sólida
ou não; a tempestade precisa desabar sobre ele, e só assim saberei se continuará
em pé. Assim é com a obra do Espírito Santo: se ela não fosse cercada por águas
tempestuosas em muitas ocasiões, não saberíamos que é forte e verdadeira; se
os ventos não soprassem sobre ela, não saberíamos o quanto é firme e segura. As
obras-primas de Deus são aqueles homens que permanecem firmes, inabaláveis,
em meio às dificuldades:
"Calmo em meio ao choro transtornado
Confiante na vitória."
Aquele quer quer glorificar seu Deus deve ter em conta o enfrentar muitas
provações. Nenhum homem pode ser reconhecido diante do Senhor a menos que
suas lutas sejam muitas. Se, então, o teu for um caminho atribulado, regozija-te
nele, pois mostrarás o teu melhor diante da toda-suficiente graça de Deus.
Quanto a Ele falhar contigo, jamais penses nisto - odeia este pensamento. O Deus
que foi suficiente até agora, o será até o fim.
Fonte: Morning and Evening (Devocional vespertina do dia 04 de Março)

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